Dirigentes sindicais de todo o Estado estiveram reunidos nesta sexta-feira (7/2), na Capital, para discutir os impactos do desmonte da Receita Federal. É grande a preocupação com o comprometimento dos serviços públicos oferecidos aos cidadãos – com o corte de 30% do orçamento da instituição, só há recursos para a manutenção do trabalho até agosto.
“O fato de termos sido chamados de parasitas pelo ministro (Paulo) Guedes nos fortalece ainda mais na luta por mostrar à sociedade a importância do serviço público”, disse o presidente da DS Florianópolis, Carlos Alberto Nascimento e Silva Pinto, ao reagir a declaração do ministro Paulo Guedes (Economia).
A categoria deve unir esforços em prol da valorização do serviço público e combater propostas como a PEC Emergencial, que reduz em até 25% a carga horária e os salários dos servidores. Entre as ações que ainda serão avaliadas estão a adesão à greve geral marcada para 18 de março em todo o Brasil – o assunto será discutido em assembleia da Delegacia Sindical Florianópolis na próxima quarta-feira (12).
A reunião desta sexta-feira contou com a participação de dirigentes da DS Florianópolis, ANFIP, Sindireceita, Unafisco e Sindifaz. Servidores do Serpro e DataPrev também acompanharam e contribuíram com o debate.
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