Em Maringá (PR), onde ocorre reunião do Conselho de Delegados Sindicais (CDS) nesta quarta e quinta-feira (4 e 5 de fevereiro), o presidente da DS Florianópolis, Carlos Alberto Nascimento e Silva Pinto, fez um importante alerta sobre a PEC Emergencial (186/2019). A proposta que está tramitando no Congresso pode comprometer em até 25% a jornada de trabalho e a remuneração de servidores públicos, o que na prática significa menos médicos nos hospitais, professores nas universidades e auditores fiscais da Receita Federal atuando no combate à sonegação.
“O Governo Federal e o Congresso Nacional já estão contando com os R$ 6 bilhões de ‘economia’ que será feita com a aprovação da PEC Emergencial para custear as emendas dos próprios parlamentares. Em outras palavras, estão desmontando o serviço público para custear obras e ações que têm como pano de fundo as eleições municipais. Ou nos unimos ou toda a sociedade irá pagar essa conta”, disse o presidente da DS Florianópolis.
Em dois dias de programação no Paraná, os delegados sindicais de todo o País irão traçar e definir estratégias de combate às PECS 186, 187 e 188 e demais medidas contrárias aos servidores públicos, como a própria Reforma Administrativa. Uma das ações já definidas é o ato público de 18 de março, quando auditores fiscais e servidores públicos federais de todo o Brasil irão realizar um dia de mobilização.
Julgamento – Paralelamente à reunião do CDS em Maringá, auditores fiscais de todo o País acompanham na cidade o julgamento dos acusados pelo assassinato do também auditor fiscal José Antônio Sevilha, morto após desbaratar uma organização criminosa que fraudava importações. O caso reacende o debate em torno da segurança dos auditores fiscais, que não raro acabam colocando sua integridade física em risco ao investigar fraudes, sonegação fiscal, contrabando, lavagem de dinheiro e outras infrações à legislação tributária.
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